segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Relatórios

Relatório das atividades das páginas 64, 65, 66, 67– AA4 – Brincando de quebra-cabeça

Os alunos dividiram-se em duplas e receberam os textos recortados para que pudessem montá-los. As duplas montaram os textos rapidamente. Depois disso, foram lidos os trechos dos textos montados e discutido um pouco sobre cada um. Foram questionados de como conseguiram achar os títulos corretos e responderam que foi devido a algumas palavras que tinham nos textos e remetiam ao título. Em seguida, os alunos responderam as questões sobre o que significava para eles a referência Almanaque Abril e conversaram um pouco sobre cinema. Discutiram sobre o avanço da tecnologia e de como hoje as produções são mais sofisticadas. Receberam o texto “Cinema” na íntegra e leram com bastante atenção, já que o assunto os interessa bastante. Durante a leitura os alunos destacaram palavras que não haviam entendido o significado. Lendo o contexto, as palavras foram entendidas, mesmo sem o auxílio de um dicionário. Os pontos principais de cada parágrafo também foram destacados e os conectivos. Com base nestas anotações os alunos fizeram um resumo do texto sem apresentar muitas dificuldades, pois já haviam destacado os pontos principais. Foi uma atividade bastante interessante para os alunos. A turma participou bastante, mas reclamou um pouco na hora de realizar o resumo.


Professora: Sarah Terezinha Almeida de Oliveira
Série aplicada: 7ª
Escola: Municipal de Ensino Fundamental “Maria Ruth Raymundo”

Relatório das atividades da página 15 – AA4 – Ler para compreender

No primeiro momento os alunos leram o texto sobre Antônio e foi discutido sobre as informações contidas numa bula de remédio. Na aula anterior havia sido solicitado que os alunos trouxessem uma bula de um antitérmico. Com as bulas em mãos, dividiram-se em duplas; cada dupla deveria destacar as partes mais complicadas do texto. Depois, as mais fáceis. Em seguida, cada dupla expôs suas escolhas e leu as partes mais complicadas para todos da classe. A turma passou uma grande parte do tempo discutindo sobre a importância de compreender uma bula de remédio e chegaram a conclusão que algumas poderiam ser mais simples. Também concluíram
que a composição do remédio é importante para que pessoas alérgicas a algum tipo de componente possam ter certeza do que estão tomando. Depois de um período de troca de ideias, os alunos escreveram um bilhete para Antônio, explicando como ele deveria tomar o antitérmico, consultando na posologia. Esta foi uma atividade que os alunos gostaram muito, pois é algo que vem ao encontro de sua vida cotidiana.



Professora: Sarah Terezinha Almeida de Oliveira
Série aplicada: 7ª
Escola: Municipal de Ensino Fundamental “Maria Ruth Raymundo”

Atividades aplicadas

ATIVIDADES APLICADAS – GESTAR II


Turma: 8ªs séries
Escola: CMEF Dr. Décio Gomes Pereira
Professora: Janie T. Diefenthaeler


Objetivos

· Identificar semelhanças entre os textos;
· Interpretar os mesmos;
· Responder as atividades propostas.


Procedimentos

1. A professora passou no quadro os textos “A” – Istambul e texto “B” –Comida da página 59, versão do aluno, AAA4, unidade 15.
2. Após comentários gerais sobre os dois textos, os alunos copiaram as questões de interpretação, procuraram responder individualmente.
3. Depois da atividade realizada, reuniram-se em grupos para trocar ideias e reorganizar suas respostas.
4. Passaram a limpo e entregaram por grupos.


Comentários

1. Pude perceber que, para a realização da atividade, é necessária a interferência do professor. Os alunos apresentam bastante dificuldade no que diz respeito ao sentido conotativo ou, se denotativo, de uma realidade distante da sua.
2. Para a realização dessa atividade, levamos 04 horas aula.







ATIVIDADES APLICADAS – GESTAR II


Turma: 8ªs séries
Escola: CMEF Dr. Décio Gomes Pereira
Professora: Janie T. Diefenthaeler


Objetivos

· Desenvolver a imaginação;
· Fazer inferências a uma frase ou expressão;
· Realizar as atividades propostas.


Procedimentos

1. A professora escreveu no quadro – “O BRASIL É UM PAÍS MARAVILHOSO”, atividade esta proposta na aula 5, página 61, do livro AAA4 versão do aluno; unidade 15.
2. Pedi para os alunos que imaginassem o que pensariam ao ver essa frase num outdoor.
3. Surgiram inúmeras ideias, todas elas negativas.
4. Depois fui levando-os a imaginarem diferentes situações.
5. Eles entenderam que não são só coisas ruins que temos no Brasil, que também temos coisas boas vistos sob outros prismas.
6. Entreguei-lhes jornais e revistas para que recortassem imagens positivas e negativas.
7. Surgiram inclusive gravuras de outros países, nas quais perceberam que não é só em nosso país que acontecem coisas desagradáveis.
8. Em grupos, eles organizaram painéis com gravuras boas e ruins;
9. Apresentaram-nas à turma, teceram comentários, realizaram questões acerca de momentos vividos pelo povo.
10. Realizamos um Fórum de Debates, o que foi muito produtivo.

OBS.: Essas atividades foram realizadas com 04 turmas, sendo duas com “Texto dentro de outros textos” e duas com “Para descobrir o texto”. A atividade que foi realizada com mais vontade e criatividade foi esta última.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Relatório das atividades das páginas 36 a 41 – TP3 – fábula: A cigarra e a formiga.

O primeiro questionamento feito aos alunos foi sobre fábula: perguntei se eles lembravam o que é uma fábula. A maioria respondeu que era uma história em que os personagens eram animais. Alguns ressaltaram que os animais tinham “atitudes de gente” e outros lembraram que as fábulas possuem moral. Passei um pequeno conceito de fábula e em seguida perguntei quais as fábulas que eles lembravam. Citaram várias, mas ninguém se lembrou da fábula que iríamos estudar. Entreguei o texto “ A cigarra e as formigas – a formiga boa” e todos lembraram. Depois de lido, muitos alunos disseram que preferiam a versão que já conheciam, em que a cigarra “se ferrava”. Alguns, portanto, acharam interessante a solidariedade e o reconhecimento da formiga de que a cigarra alegrava seus dias de trabalho. Discutimos bastante sobre a questão trabalho X lazer e a maioria concluiu que o trabalho pode estar relacionado ao lazer, mas que precisamos “nos desligar” em alguns momentos. Em seguida, lemos o segundo texto “A cigarra e as formigas – a formiga má”. A turma ficou dividida entre dar razão para a formiga ou à cigarra. Muitos acharam que a cigarra realmente merecia este castigo por “não ter feito nada o tempo todo”. Outros defenderam que a cigarra estava fazendo o que melhor sabia fazer: cantar. Os alunos criaram uma moral para cada história e depois responderam algumas questões de interpretação, embasados em tudo que já havíamos discutido. O terceiro texto foi entregue: “A cigarra e a formiga”. Alguns alunos reclamaram que era muito texto para ser lido e que já estavam cansados, mas leram da mesma forma. Acharam interessante ser em forma de poesia e perceberam a diferença na sonoridade dos textos. Discutimos um pouco sobre trabalho e coisas que gostamos ou não de fazer. Alguns alunos comentaram que existem coisas que precisam fazer, mas que não gostam. Responderam algumas questões pessoais sobre gostar ou não do trabalho e depois receberam uma folha para responder sobre coisas que gostavam ou não de fazer, contendo quadros com as seguintes questões: O que eu “curto” e faço; O que eu “curto” e não faço; O que eu não “curto” e faço; O que eu não “curto” e não faço. De todas as atividades realizadas, essa foi a que mais gostaram e interagiram. Todos queriam ver as respostas dos colegas e mostrar as suas. No geral, a atividade atingiu seus objetivos, todos os alunos realizaram sem apresentar muitas dificuldades e obtiveram pontos de vista diferente sobre as fábulas.

Professora: Sarah Terezinha Almeida de Oliveira
Série aplicada: 7ª
Escola: Municipal de Ensino Fundamental “Maria Ruth Raymundo”

Memorial

Memorial

Entrei para escola aos seis anos de idade, provavelmente, por que meus pais objetivavam um futuro com sucesso. Na escola aprendi a gostar da leitura e lembro-me que lia uma coleção de livros chamada “Quatro estações”. Eram livros coloridos e tinha uma história por página. Mas também gostava muito de ler uma revistinha chamada “Nosso Amiguinho” era mensal e trazia histórias e atividades.
Uma das aulas mais marcantes para mim ocorreu na segunda série, quando a professora solicitou que criássemos uma história com base no desenho de uma borboleta. Lembro-me que a personagem principal, a borboleta, tinha o nome de Ágata.
Infelizmente não tenho lembranças da Biblioteca de minha primeira escola. A partir da sexta série, ingressei em uma nova escola, esta tinha Biblioteca ampla e com muitos livros, mas existia um grande balcão que nos separava deles.
Já no ensino médio, uma professora causou-me grande admiração: era professora de psicologia e sociologia; estava sempre de bom humor e motivada para o trabalho.
Minha professora de Português foi uma das responsáveis pela minha opção pelo curso de Letras: ensinava muito bem, tanto gramática e literatura, quanto lições para a vida.
Tanto na época, como atualmente, as disciplinas de física e química foram e são dispensáveis.
Gostei de ter lido o livro Lucíola, de José de Alencar e também O Cortiço, de Aluísio de Azevedo, foram leituras trabalhadas em aula e nunca esquecidas.
O ensino superior trouxe conhecimento profundo na área estudada, mas não aprofunda no tocante a docência. Sinto que se não tivesse realizado o “magistério”, no ensino médio, teria sido mais difícil, pois a graduação não me ensinou a prática docente.
Como em todas as instituições, alguns professores demonstram amor pela profissão, outros, simplesmente, fazem o que julgam necessário. O professor mais inusitado foi um de Literatura Latina, que na maior parte das aulas falava sobre o mesmo assunto: homossexualismo.
Uma leitura que considerei interessante nesta etapa de estudos foi a de Ratos e homens de John Steinbeck, que faz uma crítica a sociedade e suas diferenças sociais.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Memorial

Minhas memórias


Entrei na escola bem cedo, tinha 05 anos de idade. Naquele ano fiquei morando com meus avós maternos, numa cidadezinha vizinha a de meus pais, e era lá que estudariam as minhas amiguinhas. Como era a filha mais velha e a única neta, senti-me importantíssima morando com eles e sendo o centro de todas as atenções.
Não recordo o primeiro livro que li, mas lembro-me bem da famosa cartilha que tinha a frase Ivo viu a uva. Gostava de repetir as frases pela sonoridade que existia.
Uma aula marcou minha passagem do 4º para o 5º ano. Tinha que fazer o exame de admissão e, como era considerada uma boa aluna, tinha medo de ser reprovada. Foi então que resolvi fazer um cursinho preparatório, no qual fiquei uma semana e desisti, tudo porque a professora era extremamente “azeda”, colocava defeito em tudo, nem nos mexíamos na aula. Eu entrava muda e saía calada. Naquela mesma semana, ela pediu que fizéssemos uma redação cujo tema era mãe. Como sempre admirei muito minha mãe, coloquei nela toda a minha emoção. Na aula seguinte, a professora devolveu as produções e elogiou tanto o meu trabalho que fiquei sem jeito e desisti do curso.
Até a 8ª série não lembro de nenhuma professora que tenha nos levado à biblioteca para lermos, só tínhamos acesso à mesma quando precisava buscar dicionário ou outro material qualquer. O que eu lia muito era o Correio do Povo, um jornal imenso e que vinha com cadernos separados. Para isso, ia ao gabinete de meu avô todo o dia, pois ele tinha assinatura.
Cursei o ensino médio em Sapiranga. Teve um professor que eu admirava muito. Era da disciplina de Matemática, o professor Dileto Delagustin. Ele nos desafiava fazendo charadas.
Sempre adorei escrever. Escrevia qualquer tipo de texto. Isso me fazia bem. Um conteúdo que considerei dispensável no ensino médio foi Literatura Brasileira, no 3º ano. Toda a literatura era passada aí, só que não fora trabalhado em sala, mas através de um trabalho das escolas literárias que valeria nota para o ano em curso. Um detalhe: em grupo. Como eu confiava mais em mim que nos outros, fiz o trabalho sozinha e coloquei os nomes dos demais colegas. Durante esse tempo, não lembro nenhum livro que tenha me marcado, aliás, nem lembro se lia ou o quanto lia, tampouco fui incentivada para isso. Eu estudava à noite e trabalhava num escritório durante o dia.
Houve mudanças crescentes em relação ao ensino superior. Novos paradigmas, formas diferentes de transmitir o conteúdo. O professor deixou de ser só o transmissor de conhecimentos, mas um eterno aprendiz. Hoje é mais fácil cursar uma faculdade ou até pós-graduação. Procuro estar sempre atualizada, buscando mais alternativas para melhorar minhas aulas.
Quando cursei a faculdade de letras, o contato entre professor aluno era imprescindível, tínhamos contato diário. Isso era motivador. Naquela época, teve um professor de Português, o professor Pedro Pinto, uma gramática ambulante. Eu o admirava muito e procurei me inspirar na sua forma de ensinar. Suas aulas ficaram marcadas, elas eram especiais para quem quisesse aprender bem.
Quanto à leitura, teve um livro que me marcou e que falava sobre as transformações pela qual passamos. Foi em Literatura Universal, “A metamorfose” de Kafka. Ela me fez refletir as condições humanas vividas por todos nós. Janie T. Diefenthaeler

Anúncio

Turma – EJA 7ª/8ª séries

Os alunos leram diversos anúncios, classificados, do jornal NH.
Após confeccionaram anúncio onde vendiam, compravam ou trocavam mercadorias.
Esses anúncios foram lidos pela professora, mas não corrigidos. Nem todos os anúncios estavam claros. Dessa forma, colei os mesmos numa cartolina, expus na sala e pedi que observassem se todos estavam claros, que se quisessem comprar o que estava sendo oferecido tinha como fazê-lo.
Os próprios alunos chegaram à conclusão de que haviam esquecido do contato e até algumas informações que eram imprescindíveis.
Assim, propus que fizessem agora um anúncio literário. Para isso pedi que pensassem em coisas que gostariam de deixar para trás e outras que gostariam de ter.
Assim eles venderiam ou trocariam as coisas ruins pelas coisas boas.
O trabalho ficou bem legal e todos, de uma forma ou de outra, sentiram-se aliviados.

Professora: Janie T. Diefenthaeler

terça-feira, 23 de junho de 2009

RELATÓRIO DE ATIVIDADE – Gêneros textuais: Descobrindo os caminhos da poesia

RELATÓRIO DE ATIVIDADEGêneros textuais: Descobrindo os caminhos da poesia-
Professora cursista: Letícia de Aguiar

Dando prosseguimento as atividades do programa GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA, trabalhou-se com os trabalhos propostos na unidade 10, do livro AAA3. Foram envolvidas para este trabalho as turmas de 7ª série da Escola Municipal de Ensino Fundamental 28 de Fevereiro.
Para esta aula, preparou-se quatro pequenos textos com suas devidas interpretações: Um anúncio de classificado; Anúncio de Zoornal I; Criando classificado (retirado do livro “Classificados Poéticos”, de Roseana Murray); e anúncio de Zoornal (Come-vento, de Sérgio Caprelli).
Por se tratar de textos pequenos, foi de fácil aplicação e entendimento para os alunos. Cada texto foi trabalhado individualmente, com suas questões respondidas em conjunto (educador-educando).
Os educandos entenderam claramente o objetivo de cada texto, como, por exemplo, o texto Anúncio de Zoornal I, que se tratava de um macaco, e também o enriqueceram chegando à conclusão que ele tinha uma necessidade física, biológica, que era fome; o que era diferente do texto de Roseana Murray, onde a menina possuía uma necessidade psicológica, pois estava em fase de mudança, passando da infância para a adolescência, e tinha medo de perder as coisas boas que vivera nesta etapa de sua vida.
No decorrer do trabalho, os educandos demonstraram-se bastante envolvidos nas atividades propostas, relembraram músicas infantis e, até mesmo, fizeram as brincadeiras de roda citadas no texto de Roseana Murray.



Após todos os textos lidos e devidamente interpretados, passou-se então para a conclusão do trabalho, onde os alunos criaram seus próprios anúncios de classificados.
Para auxiliar nesta atividade e para que ficassem claro todos os itens que deviam conter em um anúncio, lemos os classificados de um jornal, anotando e percebendo todos os aspectos presentes, de forma a conquistar, cativar o leitor.
Foi bem interessante e teve-se um retorno bem satisfatório e positivo n a aplicação desta proposta de atividade. É uma forma que envolve a todos e chama a atenção de alunos que não estão acostumados a ler, não possuem o hábito de leitura e que acham chato este tipo de atividade. Foram bem criativos em seus trabalhos desenvolvidos e já esperam pela próxima atividade.
Estas atividades diferentes são formas que nos ajudam a resgatar os alunos para este mundo maravilhoso que é o da Leitura.







ATIVIDADES REALIZADAS PELOS ALUNOS – Criação de classificados





















domingo, 21 de junho de 2009

Gênero textual: Carta

Aplicação de aulas Gestar II - Professora Minéia
Gênero Textual:CARTA

- Na 1ª aula os alunos reescreveram seus textos biográficos e leram-nos em voz alta para os colegas. Os textos foram expostos num cartaz.
- Na 2ª aula, levei para a sala de aula cópias xerocadas da música “A carta”, de Benil Santos/Raul Sampaio, cantada por Erasmo Carlos e realizou-se a leitura silenciosa e oral do texto.
- Ao serem questionados quanto ao assunto do texto, autor e leitor, aspectos de construção dos sentidos, os alunos relataram que o texto tinha o “jeito” de ser uma carta, pois havia um homem declarando seu amor para uma mulher, sendo que foi o emprego dos pronomes pessoais que os levaram a identificar o emissor e o destinatário. Ao mesmo tempo, perceberam que o texto estava dividindo em “partes”, que classificamos como estrofes e que havia rimas. Alguns então classificaram o texto como poesia.
- Em seguida, coloquei o CD com a letra musicada e cantada e ficaram impressionados com o ritmo da canção e como o “autor” da música conseguiu expressar o amor do emissor da carta. As meninas relatavam oralmente seus versos preferidos. Todos cantamos a música:

A Carta
Erasmo Carlos
Composição: Benil Santos e Raul Sampaio

Escrevo-teEstas mal traçadas linhas
Meu amor!
Porque veio a saudadeVisitar meu coração
Espero que desculpes
Os meus errinhos por favor
Nas frases desta carta
Que é uma prova de afeição...
Talvez tu não a leias
Mas quem sabe até darás
Resposta imediata
Me chamando de "Meu Bem"
Porém o que me importa
É confessar-te uma vez mais
Não sei amar na vida
Mais ninguém...
Tanto tempo faz
Que li no teu olhar
A vida cor-de-rosa
Que eu sonhava
E guardo a impressão
De que já vi passar
Um ano sem te ver
Um ano sem te amar...
Tanto tempo faz
Que li no teu olhar
A vida cor-de-rosa
Que eu sonhava
E guardo a impressão
De que já vi passar
Um ano sem te ver
m ano sem te amar...
Ao me apaixonar
Por ti não reparei
ue tu tivestes
Só entusiasmo
E para terminar
Amor assinarei
Do sempre, sempre teu...
Escrevo-te
Estas mal traçadas linhas
Porque veio saudade
Visitar meu coração...(2x)




- Em lâmina, exibi uma carta para que percebessem seus elementos estrutura e linguagem. Comparamos ao texto “A carta” e perceberam que a música continha o “texto e a despedida” de uma carta, mas não os outros elementos (data, saudação, assinatura). Conversamos também sobre a evolução da carta para o e-mail e citaram as semelhanças entre os dois gêneros textuais.
- Combinamos nos comunicar por cartas com alunos de outra escola do município e solicitei que, aproveitando o texto biográfico que escreveram em aulas anteriores, produzissem uma carta a colegas dos quais entreguei os nomes a eles, fornecidos pela professora titular da turma. A combinação foi respeitarem a estrutura de uma carta e no texto desta falarem sobre si ao “amigo desconhecido”.
- As cartas foram produzidas em sala, lidas e corrigidas pela professora e reescritas em casa. No decorrer desta semana será feita a troca das cartas e os alunos poderão então respondê-las. O objetivo é dar continuidade ao projeto até o final do ano e fazer com que os alunos se conheçam pessoalmente.
A proposta de escrever com um objetivo real e concreto e de seu texto ser lido por alguém que não seja apenas a professora entusiasmou os alunos e proporcionou a mim, professora a sensação de que todos objetivos foram atingidos.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Descrição de atividade sobre o gênero textual Biografia

Primeiramente, no período de leitura da turma, levei para a sala de aula livros de poesia da coleção"Leitura em minha casa", contendo, além de textos poéticos, a biografia de cada autor. Os alunos leram em silêncio as poesias e, após um determinado tempo, solicitei que me dissessem se, além das poesias, era possível encontrar outro gênero textual naqueles livros. Alguns alunos citaram terem lido também textos que explicavam "coisas" sobre os poetas.
Alguns alunos leram os textos biográficos em voz alta para os demais e questionei-os sobre quais informações este texto trazia. Relataram que o texto trazia informações sobre a vida daqueles que escreveram as poesias do livro.
Coletivamente, analisamos as características dos textos, o que todos tinham em comum, como data de nascimento dos autores, naturalidade, gostos, dados familiares e, em alguns, a data de falecimento.
Na segunda aula iniciamos com uma dinâmica em que os alunos se organizaram em duplas e tiveram 5 minutos para conversarem e falarem sobre si para o colega. Em seguida, cada aluno teve um tempo para apresentar seu colega, percebendo assim a diferença da forma como falamos de nós e dos outros, sendo necessário usar a 3ª pessoa para falar do colega. Os alunos divertiram-se muito no decorrer da técnica e poucos foram os que sentiram-se inibidos ao falarem de si para o colega.
Para que compreendessem melhor a diferença do emprego da 1ª pessoa e da 3ª pessoa, solicitei que dois alunos fossem ao quadro e um deles escrevesse um pouco sobre sua vida, e em seguida, o outro lesse o que seu colega escreveu e então este falaria do colega.
Foi muito interessante, pois os alunos perceberam a diferença quando falamos de nós ou dos outros.
Na última aula, até a realização do relatório, solicitei que cada aluno escrevesse um texto biográfico sobre si mesmo, a partir das informações obtidas sobre o conteúdo e estrutura deste gênero textual, mas sugeri que fizessem uso da 3ª pessoa, como se estivessem falando sobre alguém que não fosse eles. Percebi que no decorrer da aula, que a maioria dos alunos não encontrou dificuldades durante a produção textual e todos compreenderam a forma de empregarem a 3ª pessoa, o que pensava que seria a maior dificuldade para eles. A leitura oral dos textos e reescrita será na p´roxima aula, não constanto o resultado neste relatório.
Momentos de estudo e discussão sobre os assuntos estudados









Estudando em grupo e apresentado atividades realizadas em sala de aula...

Gênero textual: Biografia

1) Leitura oral de algumas poesias de Carlos Drummond de Andrade e comentário sobre as mesmas.
2) Leitura da biografia de Carlos Drummond de Andrade e discussão sobre o texto, para fazerem perceber o que é uma biografia, sua estrutura e que esse gênero textual deve ser escrito em 3ª pessoa.
3) Cada aluno escreve dados biográficos sobre si mesmo.
4) Dinâmica: um aluno apresenta o outro usando a 3ª pessoa
5) Pesquisa de biografias de outros escritores.
6) Pesquisar dados sobre Lúcio Fleck
7) Como a biblioteca da escola trocará seu nome para Biblioteca Lúcio Fleck, os alunos produzirão uma biografia sobre ele.
Avaliação
O trabalho poderia ter sido melhor se dispuséssemos de mais tempo para a realizaçãodo mesmo e se tivéssemos mais material disponível sobre o autor.
Foi bom porque com certeza, os alunos sabem o que é uma biografia.
Escola: EMEF Pastor Rodolfo saenger
Nome: Stefany Eduarda Da Costa
Turma: 511
Biografia
Lúcio Fleck nasceu no dia 24 de abril de 1919, no município de Taquara Em Padilha (RS), onde cursou o primário. Cursou para professor e regente de música. Ns férias fez curso de catequista.
Em 1938 começou a dar aula em padilha. Depois em 1951 veio para Sapiranga onde foi encaminhado na posição de diretor para a escola Duque de Caxias.
Em 1959 entrou no magistério público Estadual, mas foi cedido para a rede particular.
Ele ficou 33 anos no cargo de diretor. Se aposentou em 1983.
Lúcio foi o único historiador da imigração alemã em Sapiranga. Ele escreveu muitos livros: A História de Sapiranga91994), Sereis Minhas Testemunhas (2001), A Saga do Vale (2001), Na Roda do Chimarrão, Desventuras de Imigrantes Alemães, Um Padilhano.
Hoje ele mora em um asilo e tem 90 anos, mas é muito lembrado em Sapiranga, porque o Centro Municipal de Cultura leva seu nome.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Trabalho com gênero textual receita

Objetivo
  • Identificar características que levam à classificação de um gênero textual, no caso a receita

Material:

  • Receita culinária"Espaguete com brócolis e tomate seco", sugerida no livro TP3- Gestar II;
  • Receita de como passar de ano, escrita no quadro, pelo professor;
  • Poemas de receitas do fascículo "Ler é Saber"-2008, como sugestões para os alunos.

Metodologia:

O professor entrega uma cópiada receita culinária e faz questionamento oral:

  • O que é o texto recebido? Por quê?
  • Quais são as principais características desse texto?
  • Em que tempo e modo estão os verbos?
  • Qual a finalidade de uma receita?
  • Podemos usar uma receita com outra finalidade (diferente de ensinar a cozinhar) ?

Após o professor escreve no quadro a "receita" de como passar de ano e questiona:

  • O que é esse texto?
  • Podemos chamá-lo de receita?
  • O que os dois textos têm em comum e o que tem de diferente?
  • Qual a finalidade do texto 2, escrito no quadro?

Entrega então, os fascículos do "Ler é Saber"-2008, pede que abram na página 5 e leiam os poemas de receitas e usem como tema para criar uma receita. Orienta que a estrutura de receita culinária deve ser obedecida. O tempo e modo dos verbos também.

Descrição da aula:

Os alunos reconheceram de imediato o gênero receita. Como características principais, a divisão em ingredientes e modo de preparo. E a finalidade, ensinar outra pessoa a cozinhar.

Quanto a questão 5, "Podemos usar uma receita com outra finalidade ( diferente de ensinar a cozinhar)?

Os alunos ficaram em dúvida e a maioria disse que não. Contudo ao verem a receita de passar de ano, eles riram e reconheceram como uma receita.

Leram os poemas do fascículo e sugeriram outros, todos foram aceitos pelo professor. Os alunos escreveram suas receitas sem dúvidas quanto à estrutura e aos verbos. Seus questionamentos eram em relação aos ingredientes, queriam ser mais criativos. Cada um queria fazer a melhor receita.

Avaliação:

Os alunos não demonstraram dificuldade para identificar o gênero receita nem sua finalidade. Duvidaram que pudesse ser usada para outro fim, mas concordaram assim que leram a receita para passar de ano que estava escrita no quadro.

Trabalharam com entusiasmo e trocaram ideias. Vinha mostrar seguidamente, mas suas dúvidas eram se estavam indo bem e como ser mais criativos. Nenhuma dúvida quanto à estrutura ou emprego dos verbos. Analisando as receitas feitas por eles, fica claro o alcance dos objetivos. E destaca que o maior problema foi erro ortográfico.

Conclusão:

A aula foi muito divertida e todos participaram.

Receita criada pela aluna Marilce G. Santos da turma 614

Dor de amor

Ingredientes:

  • Dipirona
  • Colo de mãe
  • Amigos
  • Desabafar
  • Lenço
  • Não passar rímel

Modo de preparo:

Misture o primeiro ingrediente com o último, vá a casa de sua melhor amiha desabafe com ela, arrume-se bem e vá procurar a pessoa amada para tentar se reconciliar e conversar e assim curar sua dor de amor e não gastar todos os lenços do supermercado.

Receita criada pelo aluno Filipe

Receita da felicidade

2 colheres de alegria

2 colheres de inspiração

1 colher de amizade

1 xícara de compaixão

Modo de preparo:

Misture as duas colheres de alegria, com a de amizade, depois a de compaixão e misture bem, depois de 5 minutosa de inspiração e depois coloque em um potinho e carregue sempre com você.

Fábula: A cigarra e a formiga-TP3 (relatório das atividades em sala de aula)

O primeiro questionamento feito aos alunos foi sobre fábula: perguntei se eles lembravam o que é uma fábula. A maioria respondeu que era uma história em que os personagens eram animais. Alguns ressaltaram que os animais tinham"atitudes de gente" e outros lembraram que a fábula possuem moral.
Passei um pequeno conceito de fábula e em seguida perguntei quais as fábulas que eles lembravam. Citaram várias, mas ninguém lembrou da fábula que iríamos estudar. Entreguei o texto "A cigarra e as formigas-a formiga boa" e todos lembraram. Depois de lido, muitos disseram que preferiam a versão que já conheciam, em que a cigarra "se ferrava". Alguns portanto, acharam interessante a solidariedade e o reconhecimento da formiga de que a cigarra alegrava seus dias de trabalho.
Discutimos bastante sobre a questão, trabalho x lazer e a maioria concluiu que trabalho pode estar relacionado ao lazer, mas que precisamos nos desligar em alguns momentos.
Em seguida, lemos o segundo texto "A cigarra e as fomigas-a formiga má". A turma ficou dividida entre dar razão para a formiga ou para a cigarra. Muitos acharam que a cigarra realmente merecia este castigo por "não ter feito nada o tempo todo". Outros defenderam que a cigarra estava fazendo o que melhor sabia fazer: cantar. Os alunos criaram uma moral para cada história e depois responderam algumas questões de interpretação, embasados em tudo que já havíamos discutido. O terceiro texto foi entregue: "A cigarra e a formiga", alguns alunos reclamaramque era muito texto para ser lido e que já estavam cansados, mas leram da mesma forma.
Acharam interessante ser em forma de poesia e perceberam a sonoridade dos textos. Discutimos um pouco sobre trabalho e coisas que gostamos ou não de fazer. Alguns alunos comentaram que existem coisas que precisam fazer, mas que não gostam. Responderam algumas questões pessoais sobre gostar ou não do trabalho e depois receberam uma folha para responder sobre coisas que gostavam e que não gostavam de fazer, contendo quadros com as seguintes questões: "O que eu curto e faço"; "O que eu curto e não faço", "O que eu não curto e faço", "O que eu não curto e não faço". Das atividades realizadas essa foi a que mais gostaram e interagiram.
Todos queriam ver as respostas dos colegas e mostrar as suas. No geral, a atividade atingiu os objetivos, todos alunos realizaram as atividades sem apresentar muitas dificuldades e obtiveram pontos de vista diferentes sobre as fábulas.
Professora cursista: Sarah Terezinha Almeida de Oliveira
Série aplicada: 7ª
EMEF Maria Ruth Raymundo

Aplicação de aulas Gestar II-Professora cursista Janie Diefenthaeler

Justificativa
A partir de encontros oferecidos pela Secretaria de educação do munícipio em parceria com o MEC, o professor participa dos momentos de formação e após o estudo dos mesmos, aplica algumas técnicas que considera adequadas a turma em que atua na escola.
Essa atividade oferecida vai reformular e construir novos meios que favoreçam a aprendizagem do aluno redescobrindo o potencial nele existente.
Objetivos
  • Estimular o aluno a diferenciar texto-literário e não-literário;
  • Permitir ao aluno a criação de novos textos estimulando sua criatividade;
  • Criar condições favoráveis para a melhotia de seu conhecimento

Estratégias

Como o aluno é o "centro do processo educativo", cabe ao professor ser o agente ativo, o mediador entre aluno e conhecimento, responsabilizando-se assim pela sua formação e sua aprendizagem.

Dessa forma, o professor planeja aulas diversificadas a aprtir de estudos realizados nos encontros do gestar II e aplica uma atividade de acordo com sua turma.

Procedimentos

A professora inspira-se nos textos da seção 3-classificando gêneros textuais. faz a leitura da receita convencional, conversa sobre esse tipo de texto, levando-os a comentar sobre o que é uma receita.

Após, lê a receita literária, comenta o texto, conversa sobre ele. Os alunos refletem sobre o que está por trás do texto, tecem comentários e trazem o mesmo para a atualidade.

a professora ainda lê mais um texto literário-que estava planejado para aquela aula-que fechava com a ideia a ser explorada pelos alunos naquele momento. Dá-se início ao trabalho reunindo a turma em trios para a criação de uma receita literária.

Avaliação

A atividade foi realizada em três períodos. Houve participação da turma com muito entusiasmo e vontade. Foram bem criativos e , além da parte escrita, fizeram uma ilustração coerente com o tema.

Plano de aula

Data: 08/06/2009 a 12/06/2009

Séries: 5ª e 6ª

Objetivos

  • Desenvolver o hábito da leitura;
  • Observar a cópia cuidando da ortografia e acentuação;
  • Interpretar textos;
  • Pesquisar no dicionário;
  • Produzir uma receita literária

Procedimentos:

1) A professora passará no quadro o seguinte texto:

Receita de reinventar presentes

Roseana Murray

Colher braçadas de flores

babus folhas e vencos

e as cores do arco-íris

quando pousam no horizonte

juntar tudo por um instante

num caldeirão de magia

e então inventar um pássaro louco

um novo passo de dança

uma caixa de poesia.

2) Procure no dicionário:

vencos-pousam

3) Responda:

a) Que elementos do poema sugerem que se trata de uma receita?

b) Se comparado a uma receita, o que o poema tem de diferente?

c) Em geral, uma receita se organiza em duas partes: ingredientes e modo de fazer. Se você fosse adequar esse poema a essa forma em que as receitas costumam se apresentar, quais seriam os ingredientes e qual o modo de fazer?

d) Identifique os presentes que podem resultar da receita.

e) Afinal esse texto é um poema ou uma receita? Explique.

f) Escreva uma receita literária como a que a professora leu. Sugestão: receita de felicidade, de um mundo melhor, de sucesso, de um bom aluno, de uma boa escola, de boa educação...

g) Ilustre a receita com desenho ou colagem.

Relato de atividade-Professora Letícia Aguiar

Para esta atividade foram eleitas as turmas de 7ª séries, da EMEF 28 de fevereiro, os quais êm idade média entre 13 e 16 anos.
Os textos trabalhados foram: A cigarra e as formigas-A formiga boa; A cigarra eas formigas-A formiga má, de Monteiro Lobato.
Primeiramente foi apresentado o texto da formiga boa. Após os comentários sobre este texto, foi apresentada a versão da formiga má.houve uma discussão sobre a atitue da formiga má, o que a levou tomar tal atitude em relação a cigarra.
A princípio todos comentaramsomente sobre as atitudes em si de ambas formigas, e com intervenção da professora, os alunos tomaram consciência dos valores subentendidos nos textos lidos.
Foi bem satisfatória essa proposta, este trabalho. Hove bastante participação dos alunos, com comprometimento, seriedade em relação ao trabalho proposto.
Professora cursista-Letícia Aguiar

segunda-feira, 11 de maio de 2009