terça-feira, 7 de julho de 2009

Relatório das atividades das páginas 36 a 41 – TP3 – fábula: A cigarra e a formiga.

O primeiro questionamento feito aos alunos foi sobre fábula: perguntei se eles lembravam o que é uma fábula. A maioria respondeu que era uma história em que os personagens eram animais. Alguns ressaltaram que os animais tinham “atitudes de gente” e outros lembraram que as fábulas possuem moral. Passei um pequeno conceito de fábula e em seguida perguntei quais as fábulas que eles lembravam. Citaram várias, mas ninguém se lembrou da fábula que iríamos estudar. Entreguei o texto “ A cigarra e as formigas – a formiga boa” e todos lembraram. Depois de lido, muitos alunos disseram que preferiam a versão que já conheciam, em que a cigarra “se ferrava”. Alguns, portanto, acharam interessante a solidariedade e o reconhecimento da formiga de que a cigarra alegrava seus dias de trabalho. Discutimos bastante sobre a questão trabalho X lazer e a maioria concluiu que o trabalho pode estar relacionado ao lazer, mas que precisamos “nos desligar” em alguns momentos. Em seguida, lemos o segundo texto “A cigarra e as formigas – a formiga má”. A turma ficou dividida entre dar razão para a formiga ou à cigarra. Muitos acharam que a cigarra realmente merecia este castigo por “não ter feito nada o tempo todo”. Outros defenderam que a cigarra estava fazendo o que melhor sabia fazer: cantar. Os alunos criaram uma moral para cada história e depois responderam algumas questões de interpretação, embasados em tudo que já havíamos discutido. O terceiro texto foi entregue: “A cigarra e a formiga”. Alguns alunos reclamaram que era muito texto para ser lido e que já estavam cansados, mas leram da mesma forma. Acharam interessante ser em forma de poesia e perceberam a diferença na sonoridade dos textos. Discutimos um pouco sobre trabalho e coisas que gostamos ou não de fazer. Alguns alunos comentaram que existem coisas que precisam fazer, mas que não gostam. Responderam algumas questões pessoais sobre gostar ou não do trabalho e depois receberam uma folha para responder sobre coisas que gostavam ou não de fazer, contendo quadros com as seguintes questões: O que eu “curto” e faço; O que eu “curto” e não faço; O que eu não “curto” e faço; O que eu não “curto” e não faço. De todas as atividades realizadas, essa foi a que mais gostaram e interagiram. Todos queriam ver as respostas dos colegas e mostrar as suas. No geral, a atividade atingiu seus objetivos, todos os alunos realizaram sem apresentar muitas dificuldades e obtiveram pontos de vista diferente sobre as fábulas.

Professora: Sarah Terezinha Almeida de Oliveira
Série aplicada: 7ª
Escola: Municipal de Ensino Fundamental “Maria Ruth Raymundo”

Memorial

Memorial

Entrei para escola aos seis anos de idade, provavelmente, por que meus pais objetivavam um futuro com sucesso. Na escola aprendi a gostar da leitura e lembro-me que lia uma coleção de livros chamada “Quatro estações”. Eram livros coloridos e tinha uma história por página. Mas também gostava muito de ler uma revistinha chamada “Nosso Amiguinho” era mensal e trazia histórias e atividades.
Uma das aulas mais marcantes para mim ocorreu na segunda série, quando a professora solicitou que criássemos uma história com base no desenho de uma borboleta. Lembro-me que a personagem principal, a borboleta, tinha o nome de Ágata.
Infelizmente não tenho lembranças da Biblioteca de minha primeira escola. A partir da sexta série, ingressei em uma nova escola, esta tinha Biblioteca ampla e com muitos livros, mas existia um grande balcão que nos separava deles.
Já no ensino médio, uma professora causou-me grande admiração: era professora de psicologia e sociologia; estava sempre de bom humor e motivada para o trabalho.
Minha professora de Português foi uma das responsáveis pela minha opção pelo curso de Letras: ensinava muito bem, tanto gramática e literatura, quanto lições para a vida.
Tanto na época, como atualmente, as disciplinas de física e química foram e são dispensáveis.
Gostei de ter lido o livro Lucíola, de José de Alencar e também O Cortiço, de Aluísio de Azevedo, foram leituras trabalhadas em aula e nunca esquecidas.
O ensino superior trouxe conhecimento profundo na área estudada, mas não aprofunda no tocante a docência. Sinto que se não tivesse realizado o “magistério”, no ensino médio, teria sido mais difícil, pois a graduação não me ensinou a prática docente.
Como em todas as instituições, alguns professores demonstram amor pela profissão, outros, simplesmente, fazem o que julgam necessário. O professor mais inusitado foi um de Literatura Latina, que na maior parte das aulas falava sobre o mesmo assunto: homossexualismo.
Uma leitura que considerei interessante nesta etapa de estudos foi a de Ratos e homens de John Steinbeck, que faz uma crítica a sociedade e suas diferenças sociais.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Memorial

Minhas memórias


Entrei na escola bem cedo, tinha 05 anos de idade. Naquele ano fiquei morando com meus avós maternos, numa cidadezinha vizinha a de meus pais, e era lá que estudariam as minhas amiguinhas. Como era a filha mais velha e a única neta, senti-me importantíssima morando com eles e sendo o centro de todas as atenções.
Não recordo o primeiro livro que li, mas lembro-me bem da famosa cartilha que tinha a frase Ivo viu a uva. Gostava de repetir as frases pela sonoridade que existia.
Uma aula marcou minha passagem do 4º para o 5º ano. Tinha que fazer o exame de admissão e, como era considerada uma boa aluna, tinha medo de ser reprovada. Foi então que resolvi fazer um cursinho preparatório, no qual fiquei uma semana e desisti, tudo porque a professora era extremamente “azeda”, colocava defeito em tudo, nem nos mexíamos na aula. Eu entrava muda e saía calada. Naquela mesma semana, ela pediu que fizéssemos uma redação cujo tema era mãe. Como sempre admirei muito minha mãe, coloquei nela toda a minha emoção. Na aula seguinte, a professora devolveu as produções e elogiou tanto o meu trabalho que fiquei sem jeito e desisti do curso.
Até a 8ª série não lembro de nenhuma professora que tenha nos levado à biblioteca para lermos, só tínhamos acesso à mesma quando precisava buscar dicionário ou outro material qualquer. O que eu lia muito era o Correio do Povo, um jornal imenso e que vinha com cadernos separados. Para isso, ia ao gabinete de meu avô todo o dia, pois ele tinha assinatura.
Cursei o ensino médio em Sapiranga. Teve um professor que eu admirava muito. Era da disciplina de Matemática, o professor Dileto Delagustin. Ele nos desafiava fazendo charadas.
Sempre adorei escrever. Escrevia qualquer tipo de texto. Isso me fazia bem. Um conteúdo que considerei dispensável no ensino médio foi Literatura Brasileira, no 3º ano. Toda a literatura era passada aí, só que não fora trabalhado em sala, mas através de um trabalho das escolas literárias que valeria nota para o ano em curso. Um detalhe: em grupo. Como eu confiava mais em mim que nos outros, fiz o trabalho sozinha e coloquei os nomes dos demais colegas. Durante esse tempo, não lembro nenhum livro que tenha me marcado, aliás, nem lembro se lia ou o quanto lia, tampouco fui incentivada para isso. Eu estudava à noite e trabalhava num escritório durante o dia.
Houve mudanças crescentes em relação ao ensino superior. Novos paradigmas, formas diferentes de transmitir o conteúdo. O professor deixou de ser só o transmissor de conhecimentos, mas um eterno aprendiz. Hoje é mais fácil cursar uma faculdade ou até pós-graduação. Procuro estar sempre atualizada, buscando mais alternativas para melhorar minhas aulas.
Quando cursei a faculdade de letras, o contato entre professor aluno era imprescindível, tínhamos contato diário. Isso era motivador. Naquela época, teve um professor de Português, o professor Pedro Pinto, uma gramática ambulante. Eu o admirava muito e procurei me inspirar na sua forma de ensinar. Suas aulas ficaram marcadas, elas eram especiais para quem quisesse aprender bem.
Quanto à leitura, teve um livro que me marcou e que falava sobre as transformações pela qual passamos. Foi em Literatura Universal, “A metamorfose” de Kafka. Ela me fez refletir as condições humanas vividas por todos nós. Janie T. Diefenthaeler

Anúncio

Turma – EJA 7ª/8ª séries

Os alunos leram diversos anúncios, classificados, do jornal NH.
Após confeccionaram anúncio onde vendiam, compravam ou trocavam mercadorias.
Esses anúncios foram lidos pela professora, mas não corrigidos. Nem todos os anúncios estavam claros. Dessa forma, colei os mesmos numa cartolina, expus na sala e pedi que observassem se todos estavam claros, que se quisessem comprar o que estava sendo oferecido tinha como fazê-lo.
Os próprios alunos chegaram à conclusão de que haviam esquecido do contato e até algumas informações que eram imprescindíveis.
Assim, propus que fizessem agora um anúncio literário. Para isso pedi que pensassem em coisas que gostariam de deixar para trás e outras que gostariam de ter.
Assim eles venderiam ou trocariam as coisas ruins pelas coisas boas.
O trabalho ficou bem legal e todos, de uma forma ou de outra, sentiram-se aliviados.

Professora: Janie T. Diefenthaeler