terça-feira, 7 de julho de 2009

Memorial

Memorial

Entrei para escola aos seis anos de idade, provavelmente, por que meus pais objetivavam um futuro com sucesso. Na escola aprendi a gostar da leitura e lembro-me que lia uma coleção de livros chamada “Quatro estações”. Eram livros coloridos e tinha uma história por página. Mas também gostava muito de ler uma revistinha chamada “Nosso Amiguinho” era mensal e trazia histórias e atividades.
Uma das aulas mais marcantes para mim ocorreu na segunda série, quando a professora solicitou que criássemos uma história com base no desenho de uma borboleta. Lembro-me que a personagem principal, a borboleta, tinha o nome de Ágata.
Infelizmente não tenho lembranças da Biblioteca de minha primeira escola. A partir da sexta série, ingressei em uma nova escola, esta tinha Biblioteca ampla e com muitos livros, mas existia um grande balcão que nos separava deles.
Já no ensino médio, uma professora causou-me grande admiração: era professora de psicologia e sociologia; estava sempre de bom humor e motivada para o trabalho.
Minha professora de Português foi uma das responsáveis pela minha opção pelo curso de Letras: ensinava muito bem, tanto gramática e literatura, quanto lições para a vida.
Tanto na época, como atualmente, as disciplinas de física e química foram e são dispensáveis.
Gostei de ter lido o livro Lucíola, de José de Alencar e também O Cortiço, de Aluísio de Azevedo, foram leituras trabalhadas em aula e nunca esquecidas.
O ensino superior trouxe conhecimento profundo na área estudada, mas não aprofunda no tocante a docência. Sinto que se não tivesse realizado o “magistério”, no ensino médio, teria sido mais difícil, pois a graduação não me ensinou a prática docente.
Como em todas as instituições, alguns professores demonstram amor pela profissão, outros, simplesmente, fazem o que julgam necessário. O professor mais inusitado foi um de Literatura Latina, que na maior parte das aulas falava sobre o mesmo assunto: homossexualismo.
Uma leitura que considerei interessante nesta etapa de estudos foi a de Ratos e homens de John Steinbeck, que faz uma crítica a sociedade e suas diferenças sociais.

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